Nicolas Santorini
Meu sangue fervia. A raiva corria pelas minhas veias como um incêndio descontrolado. Eu apertava o celular com tanta força que se fosse de vidro, já teria se estilhaçado em minhas mãos.
— Quero que descubram quem foi o imbecil que escreveu essa palhaçada e acabem com ele — rosnei para meu advogado, César, que permanecia do outro lado da linha.
— Já estou cuidando disso, senhor Santorini. Mas precisamos agir com estratégia. Entraremos com um processo por difamação e danos morais.
— Estratégia? — gargalhei sem humor. — Quero esse desgraçado destruído. Ele vai se arrepender de ter mencionado o nome da Jhulietta em uma sujeira dessas.
— Entendo sua indignação, Nicolas, mas precisamos agir dentro da lei. Uma ação impetuosa pode ser usada contra vocês.
Fechei os olhos e respirei fundo, tentando me acalmar. César estava certo. Eu não podia simplesmente sair por aí quebrando a cara de jornalistas, por mais tentador que fosse.
— Faça o que for necessário. Dinheiro