Eu amo você, mas...
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Vicente François
⤝⥈⤞
Nascido exclusivamente do dinheiro, eu não tinha amigos e nem parentes com quem eu pudesse contar. Estava tão sozinho quanto qualquer um desconhecido naquele momento de confronto e, sem ter com quem conversar, resolvi enfiar a cara no trabalho para que conseguisse aliviar o estresse.
Eu fui para a indústria.
⤝⥈⤞
—Bom dia, senhor François. Não esperávamos que o senhor retornasse de suas férias tão cedo, mas agora que voltou, seja bem-vindo, senhor. —Disse minha secretária 2, limpando a poeira inexistente em seus peitos.
Por que eu olhei para os seus peitos?
—Obrigado. —Puxei a porta metálica, sereno, e entrei em minha sala escura, ouvindo o bipe das portas se travando quando o sensor de minha digital reconheceu meu indicador.
Dois seguranças estavam na porta, do lado de fora, armados. Essa era a nossa segurança inicial.
Atravessei a sala, passando uma mão na nuca. Onde raios está o controle do ar? Franzi o cenho, reconhecendo o objeto lo