- Das fúrias. As criaturas que nos atacaram no meio da avenida.
- O que são aquelas coisas?
- As fúrias se apresentavam como manifestações do caos primordial, refletindo a inimizade dos próprios deuses contra a traição dos outros seres. Seus rostos são uma mescla de traços humanos e deformidades assustadoras, com olhos de abismo profundo e bocas contorcidas em sorrisos macabros, carregadas de intenções vingativas. Seus corpos esguios, cobertos por uma pele pálida e quase translúcida, se moviam com uma agilidade. Dotadas de garras afiadas como lâminas e presas que são forjadas no próprio abismo, cada movimento é letal. Essas criaturas, verdadeiras encarnações de brutalidade das sombras, combinavam a beleza trágica de seres condenados com a ferocidade de monstros míticos. As fúrias foram conjuradas com magia profana.
Tentei me segurar no pescoço dele, mas o meu braço parecia mole, pesado demais. Meu corpo estava cada vez mais fraco e letárgico.
- O que está acontecendo.. comigo.
- Ague