Rolei para o lado, estiquei a minha mão e não senti nada, abri meus olhos e constatei o que eu já sabia: estava sozinho. Nem preciso procurar pelo apartamento porque sei que ela não está aqui. Não deveria passar das oito da manhã e Elisa já tinha se mandado.
— Porra, Elisa!
Droga! Será que ela se arrependeu?
Não vou deixar-lá se afastar de mim novamente. Levanto e procuro a minha calça, a encontro em cima de uma poltrona, Elisa deve ter arrumado tudo antes de sair. Pego meu celular no bolso e envio uma mensagem para o seu número.
Matheus:
Você fugiu?
Deixo meu celular na cama e vou em direção ao banheiro, tomo um banho e enquanto a água cai pelo meu corpo lembro-me da noite passada, e não demora muito para o meu pau ganhar vida.
— É amigo, também estou com saudades.
Termino meu banho e saio com uma toalha enrolada na cintura e outra tirando o excesso de água do cabelo. Vejo o celular acender indicando que recebeu uma mensagem.
Elisa:
Não, sair para trabalhar.
Matheus:
Num sábado?