Nem percebi como aconteceu, quando dei por mim os seus lábios já estavam sobre os meus, esmagando-o com fúria, paixão, desejo e saudade. Mesmo depois de tanto tempo o seu beijo ainda me era familiar, seu sabor ainda era o melhor do mundo, sei que talvez eu vá me odiar por estar permitindo isso, mas nesse momento tudo que eu mais quero é aproveitar essa sensação de estar de volta ao lar. Seus braços são o meu lar.
Suas mãos começaram a percorrer todas as minhas curvas e sentir o meu corpo esquentar imediatamente eu estava amando, na mesma proporção que odiando essa sensação.
Droga de corpo traidor!
— Matheus… — Empurro o seu peito de leve e tento tomar fôlego.
— Vamos para o meu apartamento.
— Por que você fez isso? — Pergunto ignorando seu pedido.
— Estava com vontade de te beijar desde o momento que te vi.
— Matheus…— Ele colocar o indicado em meus lábios para me calar
— Permita isso que só existe entre nós… essa coisa… química, paixão… seja lá o que for. — Me olha de uma forma que