Me afastei, dando espaço para a Juliete entrar. Vi o sorrisinho safado que ela me lançou e isso mexeu comigo. Não poderia dizer que era totalmente imune a ela. Não ainda. Observei a sua barriga, tão linda. Como eu queria que ela tivesse me deixado assumir aquilo. Hoje seríamos felizes. Acabei deixando algo escapar nesse sentido em voz alta:
— Já se arrependeu de não me deixar assumir o seu bebê?
— Porque eu faria isso?
— Está aqui, depois de contar ao pai sobre um membro indesejado.
— Preciso de aconselhamento profissional.
— Então, me diga, quais as suas dúvidas?
Juliete me entregou o acordo de pensão, mas eu já tinha recebido uma cópia, estudado e estava pronto para validar todos os pontos. E assim o fiz. Uma a uma, fui mostrando as cláusulas válidas. Quando terminei, Juliete perguntou:
— Então quer dizer que é legal ele ter vendido as empresas dele e agora ser funcionário?
— Claro que é. É o patrimônio é dele, e ele faz o que quiser.
— E o dinheiro da venda? Posso solicitar a part