A casa estava mergulhada no silêncio quando James desceu as escadas, horas depois de Gabriel ter ido embora. Ele havia tentado trabalhar, escrever relatórios, ler contratos — mas não conseguiu se concentrar em nada. A imagem de Lilly no sofá, rindo com Gabriel, voltava à mente como uma cena teimosa que se repetia.
A luz suave da sala ainda estava acesa. Ao se aproximar, viu Lilly sentada sozinha, enrolada em uma manta fina, olhando pela janela. O silêncio parecia confortável, mas seus olhos estavam distantes, inquietos.
— Ainda acordada? — a voz dele quebrou o silêncio.
Lilly se virou, um pouco surpresa.
— Ah… não consegui dormir. A dor est&aa