— Que bagunça é essa na minha sala? — a voz do Sr. Davis cortou o ar como uma lâmina. Ele estava parado na porta, os braços cruzados sobre o peito e o olhar duro como pedra.
As três crianças se encolheram instintivamente. Lauren, que ainda estava no chão, baixou a cabeça como se quisesse desaparecer. Thomas escorregou mais fundo no sofá. Charlie segurou o braço do irmão com força.
Respirei fundo, tentando manter a calma, e me aproximei de Lauren. Estendi a mão para ela e a ajudei a se levantar, sentindo seus dedos trêmulos envolverem os meus. Assim que ficou de pé, ela deslizou para trás das minhas pernas, como se eu fosse seu escudo.
— Estávamos apenas brincando, senhor — respo