Ellie
— Mas nunca esquecemos… — a voz de Anabelle voltou a preencher a sala, trêmula, carregada de arrependimento. — Nunca deveríamos ter parado de procurá-la. Me desculpe… — Ela respirou fundo e olhou diretamente pra mim. — Qual é o seu nome?
Engoli em seco. Ainda estava tentando entender onde tudo isso me colocava — se no presente, no passado, ou num tipo estranho de pesadelo emocional.
— Eleonor — respondi, tentando manter a voz firme —, mas todos me chamam de…
— Ellie — Sebastian me interrompeu antes que eu pudesse terminar. Seus olhos brilharam com algo entre saudade e reverência. — Foi o nome que escolhi pra você. O nome da minha avó.