Três dias.
Apenas três dias para colocar minha cabeça em ordem. Três malditos dias para tentar entender o que eu sinto, o que eu quero... e o que nós somos. Se é que somos alguma coisa.
Bufei, rolando na cama de bruços, sentindo o colchão afundar sob meu peso. Peguei um caderno qualquer da estante e uma caneta que estava perdida entre os travesseiros. Estava na hora de voltar à adolescência e apelar para o método mais honesto e doloroso de todos: uma lista de prós e contras.
Enquanto mexia as pernas para cima e para baixo, fazendo leves movimentos de alongamento — apenas para justificar para mim mesma que ainda estava "em reabilitaçã