Lá estava ele, estampado em uma página inteira de uma revista de fofocas. O título sensacionalista gritava algo como “O Rei dos Ringues”, e a matéria não economizava nos elogios. Em meio a parágrafos rasos sobre sua rotina intensa de treinos e vitórias esmagadoras, não havia uma única menção aos filhos. Nada. Como se eles simplesmente não existissem.
Cada linha reforçava a imagem de um homem imbatível, que nocauteava adversários com um único soco e fazia multidões vibrarem a cada aparição nos ringues. Vi alguns vídeos no site da revista e fiquei espantada — seus oponentes mal conseguiam levantar depois da primeira sequência de golpes. Muitos sequer voltavam andando. Ele não perdia. Nunca. E agora estava concorrendo ao tão cobi&cced