— Quero que você cale a boca e escute. — Foi a primeira coisa que eu disse assim que Sebastian entrou no meu quarto, três dias depois, com as mãos enfiadas nos bolsos.
Ele suspirou, deu um meio sorriso e se sentou na cadeira perto da cama, me encarando com aqueles olhos que sempre me desmontavam.
— Você me pediu para decidir... e eu decidi. Mas, se você quer mesmo algo comigo, precisa conhecer a minha história. Saber quem eu sou de verdade. Saber do meu passado. E se, depois disso tudo, você ainda quiser ficar... então a resposta é sim — comecei, sentindo meu coração acelerar no peito.
O sorriso dele se abriu um pouco mais. Aquilo me deu forças.
Eu queria aquilo. Queria