CLARIS:
Quando voltei a abrir os olhos, meu chefe já não estava. Os braços doíam e percebi que tinha não apenas um soro, mas também uma transfusão de sangue. Provavelmente por isso me sentia melhor. Ao girar a cabeça, vi sobre a mesinha de cabeceira um envelope ao lado de um dos meus livros favoritos: "Proíbo-te de me amar, humana". Era uma saga que me apaixonava. Por que ele teria colocado isso ali? Seria uma sinal, uma maneira de me proibir de amá-lo?
Com movimentos cautelosos, consegui me sentar o suficiente para alcançar o envelope, intrigada com seu conteúdo. Pensei que encontraria um horrível contrato relacionado a essa loucura da gravidez. No entanto, o que continha eram imagens de um ultrassom onde se distinguiam dois pequenos pontos negros. Meu nome aparecia claramente: "Claris Lumina, gravidez gemelar, seis semanas".Não conseguia desviar o olhar do relat&oacu