Enry
Ao terminar o almoço, meu pai se levanta e eu acompanho seu movimento. Não vou ficar aqui sem saber o que esse homem quer. Maximus deveria estar morto, ele tentou estuprar a minha mulher e foi por pouco que consegui evitar.
— Não precisa vir, Enry — meu pai fala, mas estou decidido.
— Quero ouvir da boca desse babaca o que ele quer, porque o que ele tentou fazer foi... — Desvio rapidamente o olhar para a minha irmã que me encara com seus olhos grandes, não sei o quanto ela sabe daquela noite.
— Vamos ouvir o que ele tem a dizer — meu pai dá a sua palavra final e saímos de casa para avistá-lo sentado junto ao poço, bebendo água e observando os arredores.
Nenhuma conversa deste homem vai me convencer, ele não presta, não é alguém que devemos ter por perto.
— Fala de uma vez o que quer e vá embora da nossa aldeia — declaro sem qualquer tolerância com o ser desprezível.
Max me analisa, mas volta seu olhar para o meu pai sem me dar resposta.
— Eu vim pedir desculpas — processo as pala