Yan
Encaro a face enlouquecida da rainha, sua determinação custou sua sanidade. Agora está entregue às minhas mãos para fazer o que eu quiser.
— Diga, rainha Vik, como quebro essa maldição?
Ela se arrasta para se encostar na parede e se cobre ainda mais com o manto dado a ela, mas se mantém em silêncio. O cheiro dos lobos que ela matou ainda impregnam o ambiente.
Fecho a porta da cela onde a mulher se encontra e fixo meu olhar sobre ela.
— Não irá responder? Então a deixarei com fome, com sede e não mandarei recolher os corpos, ficará em meio a podridão daqueles que matou. — Um sorriso maligno percorre seu rosto.
— Está vendo, rei Yan. Para você a punição é mais importante até mesmo que dar uma despedida digna a seus soldados. Como quer se libertar de sua maldição?
Rosno de raiva para a mulher, que parece ter aceitado o seu destino e se deita sobre o feno mofado ao fundo da cela.
— O que quer dizer?
— Suas ações irão te consumir, Yan — sussurra de olhos fechados, como se estivesse se p