Killan
Vi minha irmã ser levada de volta para a sua cabine e não pude fazer nada, além de acompanhá-la.
— Você realmente é uma coisinha muito esperta, não perdeu tempo e na primeira oportunidade tentou fugir, mas eu disse que não iria muito longe se tentasse, lembra-se? — a voz azeda do homem que a conduz adentra nossos ouvidos.
Os seguimos em silêncio, mas o esforço é gigantesco para não agarrar o homem pelo pescoço.
A distração da briga já está se extinguindo e as pessoas estão retornando aos seus afazeres. A chance de fuga de minha irmã chegou ao fim.
Chegamos ao seu quarto e ela é jogada lá dentro pelo bruxo como um saco de batatas.
— Partiremos em poucos minutos, fique a vontade para tentar fugir pelo oceano — o homem comenta e ri de sua péssima piada.
Entramos sorrateiramente e vimos o canalha sair do cômodo e fechar a porta atrás de si.
Margot se lança sobre a cama e começa a chorar.
Meu irmão e eu desfazemos a magia e nos tornamos visíveis novamente. Aproximo-me da cama com