Enry
A noite passou de uma forma que eu nem a vi passar. Quando dei por mim, já estava amanhecendo. Nos recolhemos e dormimos um pouco, até que fui despertado por um som alto.
Me sentei bruscamente, despertando Naiara comigo.
— O que houve, amor? — pergunta ela, ainda cansada e sonolenta, não muito diferente de mim.
— Ouvi um barulho e...
Antes que eu pudesse concluir o som soou pela casa novamente e pecebi que era o som de alguém batendo na porta de nossa casa e estava batendo com força.
— Estão batendo na porta — constada minha esposa.
Salto da cama e me enfio na primeira calça que vejo, antes de ir atendê-la.
— Para vir nos incomodar, deve ser algo muito importante — respondo e vou rapidamente para a porta, e o som de batidas fortes soam novamente. — Estou chegando!
Salto os últimos degraus da escada e logo minhas mãos estão na tranca da porta. A abro e então vejo meus pais parados na minha frente.
— O que aconteceu? — pergunto.
— Uhg, que fedor... — Meu pai balança a mão na frente