E sentimos.
Sem nenhum de nós usar cinto de segurança, nossos corpos são arremessados na direção do capotamento do carro. O impacto dói feito uma merda. Também doem feito uma merda os lugares em que meu corpo amorteceu o golpe. Os ossos dos meus braços ardem como se estivessem no inferno.
A boca me deixa gosto de sangue, e estou extremamente tonto. A visão está rodando. Vou fechando os olhos lentamente.
— Jesus! Jesus! — escuto ao longe.
Ouvir a voz de Emma me desperta ao instante. Meus sentidos despertam de modo que busco uma forma de me arrastar e sair do carro. Os outros estão imóveis.
— Meu Deus! Jesus! — grita Emma se aproximando de mim correndo.
O funcionário de Lorenzo acaba me arrastando de onde estou. Minha pele contra o asfalto é uma sensação fenomenal. Embora sem sarcasmo, o fato de Emma estar perto de mim me tocando e chorando por mim acalma um pouco.
— O que eles iam fazer com você? Por que estavam te levando para longe da delegacia? — pergunta ela desesperada vendo meus f