Não tenho febre, não tenho tremores, não tenho tonturas, mas devo estar doente. Devo estar muito doente para ter deixado a sexta e o sábado passarem recusando várias propostas para sair para festas. A única coisa para a qual meu corpo está disposto é um brunch com Ana Maria e Amber, ao qual não posso negar.
Estou ajustando meus óculos de sol e suspirando desanimada enquanto olho pela janela do meu carro no banco do passageiro. Jesus está dirigindo meu carro, devo admitir que foi uma boa ideia contratá-lo, nos últimos dias ele tem servido de motorista e me acompanhado em algumas tarefas em lugares complicados. Não é ruim, suponho. É silencioso e é fácil esquecer que o tenho ao meu lado por sua natureza tranquila.
— A senhorita Sara está bem? Tinha me dito que ficaria descansando em seu apartamento no domingo. Não está se pressionando muito? — ele me pergunta.
— Não estou fazendo isso. Preciso me distrair com minhas amigas, além disso, você só conheceu meu lado desanimado. Não costumo se