Narrado por Luciano Brown
Todos os adjetivos negativos que a América merece estão no ar. É uma mãe terrível, que deu à luz dois filhos terríveis. Ou agora que penso com uma nova luz, talvez a culpa disso tenha muito a ver com ela.
América não esperava que Amanda defendesse Marianne. Ela quer encarar isso como uma piada. Amanda, curiosamente, não o faz.
— Ah, qual é, Amanda. Você odeia Marianne e ela odeia você. Sabe que ela cuidou da sua filha por pena e para tirá-la de você algum dia, sua grande vingança — garante América.
— Ela pode me odiar, mas... mas eu não a odeio mais. E... Marianne não vai tirar Amy de mim. Eu sei que ela não fará isso — afirma Amanda.
— Não te tiraram a tempo de dentro de mim e o oxigênio chegou muito tarde ao seu cérebro, com certeza — zomba com malícia América, e os olhos de Amanda se enchem de lágrimas — Por que Marianne não seria capaz de tirar sua filha?
— Porque ela não é como você... você é um monstro sem sangue nas veias. Como pode falar assim comigo d