Uma madrasta no chão, um aparente namorado que surgiu do nada e mais álcool no meu sistema do que deveria ter. Esse é um resumo da cena que estou vivendo neste momento. Com América desmaiada, Sergio não demora a reagir. Meu pai a carrega nos braços, mais atrás sai Amanda gritando e alarmada. Meu ex-noivo, antes de ir atrás de sua futura família, me lança um olhar enojado.
— Você acha que a bruxa morreu? — pergunto a Luciano.
— Acho que não, a grama deve ter amortecido a queda — ele responde enquanto ambos vemos os convidados se acumularem sob a tenda para onde a levam — E as bruxas nunca morrem.
— Assim como os mentirosos. Por que você disse a eles que era meu namorado? Os mojitos subiram à sua cabeça ou o quê? — indago confusa e me afastando dele.
— Pode ser — ele diz examinando minha bolsa. Eu a tiro de suas mãos.
Não confio em Luciano. Não sei o que ele está planejando ou por que decidiu que é uma boa ideia estar comigo justo agora. Há alvoroço por onde América está, um par de param