—Nada. Vou ao clube equestre. É o jantar de noivado de Amanda, minha irmã — explico.
—Com o que planeja sabotá-lo desta vez? Não me diga que desistiu, isso seria muito chato da sua parte.
Olho para ele com minha língua grudada na bochecha. Me sinto ridicularizada, zombada, mas e daí? Mais baixo eu não podia cair. Se ele queria drama, eu daria drama.
—Aparecerei com um atraente noivo que atuará como se eu fosse a mulher mais encantadora do mundo, e me fará parecer o que quero aparentar, uma mulher sã da cabeça, engenheiro Brown — presumo.
Leio o sorriso nos olhos de Luciano ao volante. A brisa despenteando seu cabelo o torna mais irresistível.
—Você também chantageou esse? — brinca com crueldade.
—Não, paguei adiantado — solto sem culpa.
Ele solta uma expressão atônita, depois uma grande gargalhada. Eu não acho graça que ele ache graça dessa loucura. Uma mulher deve fazer o que deve fazer. Aperto minha bolsa para não corar pelo disparate que acabei de dizer. Mantenho meu queixo erguido.