17- bom dia

Gabriela narrando :

Depois de terminar de me arrumar, respirei fundo, ajeitei a blusa na frente do espelho e desci as escadas devagar, tentando me manter firme por fora, mesmo com a cabeça uma bagunça por dentro. Na cozinha, o cheiro de café fresco se misturava com o de pão quente e manteiga derretida. Minha mãe estava na mesa, já servindo o café. Meu pai lia algumas mensagens no celular, e o Gustavo… Bom, o Gustavo falava pelos cotovelos, como sempre.

— Gabi! — ele gritou assim que me viu. — Eu vou levar minha bola nova hoje, posso?

— Só se tu prometer que não vai esquecer na escola — respondi, sorrindo e puxando uma cadeira.

— Nunca esqueço nada! — ele disse, cheio de si.

Minha mãe me serviu uma xícara de café e colocou dois pães na cestinha na minha frente.

— Dormiu bem, filha? — ela perguntou, com aquele tom cuidadoso de quem já sabe que a resposta é “não”.

— Mais ou menos — respondi, dando de ombros e levando a xícara à boca.

Meu pai fechou o celular e falou sem tirar os olhos do
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