28. Bitoquinha
— O que precisarei fazer para que me obedeça?
— Muitas e muitas coisas, querido maridinho.
— Como o que?
Passo meus braços ao redor de seu pescoço e me aproximo devagar de seu rosto.
— Sabe, maridinho, nós podemos começar com você me soltando.
— Mas, você está solta. — respondeu, encarando minha boca.
— Estou?
— Sim... — ele engole em seco — Está.
Sua boca se aproxima da minha com voracidade mas, antes que encostasse em meus lábios, o paro.
— Está tarde, precisamos dormir.
— Achei que estivesse disposta, já que passa o dia dormindo.
— Pelo contrário, estou completamente indisposta. — coloco a mão encima das suas ainda em minha cintura — Pode me soltar, senhor?
— Não, não posso.
Sinto seu polegar alisando minha pele, mesmo por cima da roupa. Suas pupilas estavam dilatadas e seu olhar parecia mais escuro do que o normal. Minha respiração estava acelerada, meu peito subia e descia desreguladamente.
— Eu quero um beijo, Stella.
Meu coração parecia pular do meu peito em um ritmo que nunca