Clarice puxou Jaqueline para trás de si, encarando Sterling com firmeza. Seus olhos se encontraram, e ela falou em um tom controlado, mas firme:
— Sterling, você é um empresário inteligente, ou deveria ser. Antes de acusar alguém, que tal garantir que tem provas? E mais uma coisa: esse restaurante tem câmeras. Se você acha que foi a Jaqueline, vá conferir as imagens. Quando tiver certeza, aí sim venha falar alguma coisa.
Ela falou devagar. Se não fosse pelo medo de que Sterling virasse a cara na hora, ela já teria xingado ele de sem cérebro.
Teresa, vendo que a situação estava ficando delicada, começou a puxar a camisa de Sterling com urgência, forçando uma expressão aflita.
— Sterling, foi culpa minha! Eu caí sozinha, ninguém tem nada a ver com isso! — Disse com a voz ansiosa, tentando desviar o foco.
Ela, claro, havia caído de propósito.
Sterling olhou para Teresa em seus braços, e sua voz saiu baixa, mas cheia de preocupação.
— Você não precisa ter medo. Eu estou aqui. Apenas diga