— Sterling, por que a Clarice está me ignorando? Será que ela está brava? — Teresa perguntou com uma expressão de culpa, lançando um olhar cheio de falsa preocupação para Sterling. — Talvez você devesse ir falar com ela, acalmá-la.
Por dentro, no entanto, ela já havia amaldiçoado Clarice. Justo agora, quando o clima entre ela e Sterling começava a melhorar, Clarice resolvia aparecer. Teresa até suspeitava que Clarice estivesse escondida do lado de fora, esperando o momento certo para estragar tudo. Que mulherzinha desprezível!
Sterling franziu as sobrancelhas, colocou o garfo sobre o prato e virou o rosto para encarar Clarice. Sua voz saiu baixa, mas firme:
— Clarice, venha aqui agora!
Ele achava que ela havia aparecido de propósito, apenas para provocá-lo, esperando que ele fosse atrás dela para pedir desculpas. Tão infantil!
Clarice continuou caminhando sem mudar o ritmo, mas suas mãos, pendendo ao lado do corpo, se fecharam em punhos. Que casal mais nojento!
— Sterling, talvez eu de