Asher observava o pequeno Lorenzo com ternura nos olhos, uma suavidade tão intensa que parecia transbordar.
Nos últimos três anos, ele havia dedicado tudo ao Lorenzo. Tratava-o como se fosse seu próprio filho, oferecendo-lhe todo o amor e cuidado que possuía.
— Papai, vem cá! — A voz doce e infantil de Lorenzo ecoou, interrompendo os pensamentos de Asher. Ele ergueu o olhar e viu o menino acenando com suas mãozinhas gordinhas, os olhos brilhando de expectativa.
Sem perceber, Asher acelerou os passos, movido pelo encanto do garoto. Parou diante dele, abaixando-se para olhá-lo nos olhos.
Lorenzo abriu um sorriso e disse:
— Eu te avisei para não ir atrás da mamãe, né? Agora você viu como ela é quando trabalha. Ela esquece de tudo! Nem eu, que sou o filho preferido dela, consigo fazer nada!
Com o dedo, Lorenzo apontou para o lugar vazio ao lado, deixando claro o convite.
Asher riu, inclinou-se e sentou-se ao lado dele.
— Mamãe é sempre assim. Quando trabalha, esquece até de