Teresa sempre mandava mensagens dizendo que estava grávida, ou falando sobre o quanto Sterling a amava. Depois de tantas vezes, Clarice já achava aquilo irritante.
Não era como se ela estivesse impedindo o divórcio. Na verdade, era Sterling quem não queria assinar os papéis.
E ao pensar bem, Sterling não parecia amar Teresa tanto quanto ela dizia. Afinal, mesmo com Teresa alegando estar grávida, ele nunca tomara a iniciativa de pedir o divórcio. Que tipo de homem deixaria a mulher que ama ser chamada de amante sem mover um dedo?
Enquanto refletia, o toque do celular quebrou seus pensamentos.
Clarice suspirou levemente ao ver o número na tela. Depois de um breve momento, atendeu.
— Hoje é meu aniversário. Gostaria de te convidar para jantar comigo no restaurante Chá Verde, lá na Praça do Século.
A voz de Teresa era suave e melódica, quase encantadora.
Clarice curvou os lábios em um sorriso discreto.
— Jantar? Não precisa. Mais tarde eu mando alguém entregar um presente para você. — Res