Agora que Clarice não gostava mais dele, Sterling também achava isso irritante. Não entendia por que se importava tanto com isso.
O toque do celular interrompeu seus pensamentos. Ele atendeu.
— Sr. Sterling, encontramos os outros dois mercenários. Mas já era tarde. Arrancaram a língua deles e quebraram seus braços e pernas. Estão vivos, mas... Vegetando. Não conseguem falar, não podem escrever. Não há nada que possamos extrair deles. Quem fez isso não teve piedade. — A voz do outro lado soava despreocupada, mas carregava um certo tom de provocação. — Ah, e sobre aquilo... Você já perguntou para sua esposa sobre o mentor dela, Thiago? Ou ainda não fizeram as pazes?
A última frase veio carregada de um humor malicioso.
Sterling soltou um riso frio.
— Eu e minha esposa estamos muito bem. Quem disse que brigamos?
No entanto, não pôde evitar que um pensamento surgisse. Quando, exatamente, as coisas entre ele e Clarice começaram a desandar?
Provavelmente no dia em que ela pediu