— Se eu não digo, você não diz e Teresa também não diz, quem vai saber que você é minha esposa? — Sterling soltou uma risada fria. — Clarice, não testa a minha paciência. Sobe agora e cuida da Teresa!
Clarice sentia cada fibra do seu corpo rejeitar aquela ordem. Ainda tentava lutar, agarrando-se à última esperança.
— Sterling, eu preciso mesmo fazer isso?
Se aceitasse cuidar de Teresa, essa mulher se sentiria ainda mais no direito de pisar nela.
— Você pode recusar. Mas, nesse caso, o tratamento da sua avó será interrompido imediatamente.
Desde pequeno, tudo que Sterling viveu e todas as pessoas com quem teve contato o transformaram em alguém frio, incapaz de sentir amor ou sequer entender seu significado. Para ele, usar Fernanda para controlar Clarice não era errado. No fim das contas, o mundo não funcionava assim? As pessoas não faziam tudo o que fosse necessário para alcançar seus objetivos?
O corpo de Clarice tremia de raiva. Sterling era cruel. Para agradar Teresa, não