Antônio não tinha apenas uma amante.
Se Ana não tivesse tentando agredi-la antes, Clarice jamais teria revelado aquele segredo. Ela não queria se envolver com os problemas daquele casal.
— Clarice, você está falando sério? — Ana encarou-a com fúria, os olhos fixos em Clarice com uma intensidade que parecia querer despedaçá-la.
Ana não conseguia conter a raiva. Clarice sabia sobre a amante do pai, mas não a avisou antes. E agora, diante de todo mundo, ela escolheu expor a verdade, apenas para humilhá-la. Essa garota era realmente maquiavélica.
— Eu falei, mas você não acredita. O que posso fazer? Não tem como acordar uma pessoa que finge estar dormindo. — Clarice sorriu com ironia. Ela pegou a garrafa de vinho e encheu três taças.
Sterling arqueou a sobrancelha, intrigado. O que essa mulher pretendia agora?
Clarice segurou as taças com firmeza. Primeiro, entregou uma para Ana, depois outra para Antônio. Por fim, ergueu sua própria taça e declarou:
— Este brinde é para você