— Dorme logo. A Clarice sabe tomar as próprias decisões, você não precisa se preocupar com isso. — Sterling falou enquanto ajeitava o cobertor de Teresa. — Já está tarde, vou para o sofá tirar um cochilo.
O tom frio e indiferente do homem não denunciava nada, e Teresa, sem conseguir interpretar suas intenções, decidiu não insistir.
— Tá bom. Vai descansar. Eu também vou dormir. — Disse, fechando os olhos.
Sterling ficou parado ao lado da cama por alguns instantes, depois se virou e saiu do quarto silenciosamente.
Assim que a porta se fechou, Teresa abriu os olhos e murmurou para si mesma:
— Clarice, espera só. Eu vou tirar o Sterling de você, custe o que custar!
Do lado de fora do quarto, Sterling já estava ao telefone com Isaac.
…
Quando Clarice abriu os olhos, percebeu que estava deitada em uma cama de hospital. O cheiro forte de desinfetante a fez franzir a testa. Mais uma vez no hospital.
— Clarinha, você acordou! Está sentindo alguma coisa? — A voz de Jaqueline vei