Clarice viu Sterling em silêncio, sem conseguir adivinhar o que ele estava pensando. No fim, respirou fundo, tomou coragem e segurou sua mão, puxando-o em direção à cama.
Sterling abaixou os olhos para as mãos deles entrelaçadas, e um leve sorriso surgiu em seus lábios, formando uma curva sutil e quase imperceptível.
Ao chegarem ao lado da cama, Clarice se inclinou levemente e falou com delicadeza:
— Vó, este é o Sterling.
Depois, ela deu um pequeno puxão na mão dele, como quem o incentivava a dizer algo.
Sterling se inclinou, sorriu educadamente e cumprimentou Fernanda:
— Vó, olá. Me desculpe por só agora conseguir um tempo para vir vê-la.
Fernanda olhou para ele, depois para Clarice, e comentou:
— Vocês dois são tão bonitos... Se tivessem um filho, com certeza seria lindo!
Ela falou devagar, cada palavra saindo com esforço, mas o impacto de sua frase fez o coração de Clarice apertar. Ela havia pedido anteriormente que sua avó mantivesse segredo, mas ali estava Ferna