— Então você a ama tanto assim, Asher? — Beatriz perguntou, enquanto sua voz carregava uma fúria que transbordava em cada palavra. O ódio subiu com tanta força que sua expressão ficou deformada, quase monstruosa.
Ela apertou os punhos, sentindo o coração pulsar de raiva. “Clarice... Aquela vadia só tem um rosto bonito! E isso é suficiente para fazer Asher se ajoelhar aos pés dela?” Beatriz odiava Clarice. Mas, acima de tudo, odiava Asher.
— Beatriz, lembre-se do que acabou de dizer. — Asher respondeu, ignorando a pergunta dela. Ele não se deu o trabalho de responder se amava ou não Clarice. Isso nem importava mais. O que importava era o que ele faria por Clarice.
Beatriz respirou fundo, tentando controlar o turbilhão de emoções que a dominava. Seu olhar estava cheio de lágrimas e sua voz saiu trêmula:
— Eu prometo que não farei nada contra Clarice! E, já que é assim, não precisamos conversar à noite. Vamos marcar o casamento para a próxima semana!
Se Asher queria se casar com ela a