Clarice assentiu rapidamente, quase sem pensar:
— Sim, não dói mais.
Tudo o que ela queria naquele momento era que Sterling fosse embora. Mesmo que a dor estivesse insuportável, ela jamais admitiria.
Sterling apertou os lábios, inclinou-se e a colocou no chão.
— Volte para o quarto sozinha. Eu estou indo.
Sem mais palavras, ele virou-se e saiu.
Clarice observou o homem se afastar e, assim que ele desapareceu de vista, levou a mão à barriga. Sussurrou com carinho:
— Fica calminho, bebê. Mamãe já vai te levar ao hospital.
Catarina saiu de seu quarto e, ao ver Clarice no corredor, apressou-se em sua direção, visivelmente preocupada:
— Sra. Clarice, você está bem?
Clarice respirou fundo, tentando disfarçar a dor, e balançou a cabeça.
— Estou bem.
Mas o rosto pálido e a expressão de sofrimento dela contavam outra história. Catarina insistiu:
— Tem certeza? Você não parece nada bem.
Clarice balançou a cabeça novamente.
— Estou bem, mas preciso sair agora. Se o S