— Está bem. — Clarice respondeu com um sorriso nos lábios, seus olhos brilhando de leve.
Túlio, satisfeito, deu meia-volta e saiu do quarto sem se preocupar com o que Sterling pudesse fazer. Para ele, o que importava era a felicidade de Clarice.
Assim que Túlio saiu pela porta, Teresa lançou um olhar insinuante para Sterling e disse:
— Sterling, sai um pouquinho. Quero falar umas coisas mais íntimas com a Clarice.
Sterling abriu a boca para responder, mas Clarice foi mais rápida:
— Não, ele fica. Pode ser nossa testemunha.
Clarice sabia como Teresa funcionava. Aquela mulher tinha tantas artimanhas que, se depois negasse que ela havia se desculpado, Sterling acabaria voltando para pressioná-la. Melhor não arriscar.
Sterling fixou os olhos negros no rosto de Clarice, tentando decifrá-la. O que ela queria com aquilo?
Clarice ajeitou o cabelo atrás da orelha com um gesto elegante e caminhou até a cama de Teresa. Seus passos eram firmes, e seu olhar altivo pairava sobre a outra mulher. Com