Antônio sentiu o coração ser tomado por puro terror.
Beatriz tinha apenas cinco anos na época, e já era capaz de planejar algo tão cruel.
— Fique tranquilo. Seu final será muito pior que o da Clarice!
Essas palavras foram a última coisa que Antônio ouviu antes de desmaiar de medo.
Beatriz olhou para ele caído no chão com uma expressão de puro desprezo.
— Desmaiou só com isso? Que fraco...
A mulher que estava na sala, tentando se esconder, apressou-se em falar:
— Eu... Eu só sou alguém que seu pai contratou para um serviço. Eu não sei de nada, juro!
Beatriz caminhou até ela, pisando com força no pé da mulher.
— Você é mesmo muito nojenta! — Disse ela, com nojo na voz.
Beatriz aproveitava a vida, não era segredo. Ela não tinha problemas em se envolver com vários homens ao mesmo tempo. Mas mulheres que se vendiam abertamente, como aquela, a faziam sentir repulsa.
Nesse momento, a campainha tocou.
Beatriz rapidamente retirou o pé, ajeitou as roupas e foi até a porta