Sterling pegou o celular e, ao ver o número de Simão na tela, franziu a testa.
Nos últimos três anos, as vezes que eles se falaram podiam ser contadas nos dedos. Sterling nunca se importou muito com os assuntos de Simão.
Quando atendeu, ouviu a voz ligeiramente cansada de Simão do outro lado da linha:
— Eu vi a Jaqueline e a Clarice no aeroporto.
Sterling congelou por um momento, lembrando da ligação que Osvaldo havia feito antes.
— E elas estavam com o Asher.
Simão sabia, há muito tempo, que Jaqueline tinha sentimentos por Asher.
Mesmo quando estava com ele, era evidente que Asher ocupava os pensamentos dela.
— Você tem certeza de que viu a Clarice? — A voz de Sterling soou mais urgente, carregada de uma emoção que ele não conseguia esconder.
Se isso fosse verdade, significaria que Clarice estava viva.
— Tenho certeza absoluta! Pode confiar, era a Clarice viva, em carne e osso!
Desde que Clarice morreu, Jaqueline nunca mais havia sorrido de verdade.
Mas, naquel