Joana abriu a porta encarando-o:
     — Entre, Gabriel. Como está Sofia? — perguntou.
    — Ela vai ficar bem. Obrigada pelas duas terem ido encontrá-la. Nunca vou parar de agradecê-las.
    — Nós a amamos muito, Gabriel — murmurou Joana.
    — Eu preciso falar com vocês. Eu li a carta de Lívia.
    Ele entrou, tirou um papel de seu bolso. Meus olhos estavam vermelhos, mas eu mantinha uma postura firme.
    — Eu... não sei nem por onde começar — ele disse, olhando para Joana e depois para mim. — Lívia explicou muito naquela carta.
   Seus olhos estavam vermelho, a roupa encharcada pela chuva mas ele mantinha uma postura determinada.
   — Celina, eu não sabia sobre você... sobre o que você compartilhou com ela. Isso me pegou de surpresa.
   Eu senti um nó na garganta. Havia tanto que eu queria dizer, mas as palavras não vinham.
   — Ela viu você se fechar na escuridão — Joana respondeu. — E é por isso que ela pediu ajuda. Sofia precisa de você, Gabriel. Mas você também precisa de