ERIC
Quando Diana desatou a rir histericamente na minha frente, juro que achei que ela estivesse zombando de mim e isso me deixou furioso. Confesso que fiquei com ciúmes quando ela chamou o cliente por um apelido. Uma semana era muito pouco tempo tamanha evolução entre eles.
— Qual é a graça? — questionei-a.
— Nada.
— Então porque está rindo?
— Porque sim.
— Não falei nada engraçado.
— Você, claramente, está com ciúmes, mas prefere morrer do que assumir.
Fiquei parado a poucos centímetros dela, com os braços cruzados a frente do meu peito então ela continuou falando:
— Saiba que significa muito para mim você ter ficado todo nervosinho e preocupado comigo.
— Como assim?
— Você está com ciúmes por causa de um gay.
— Gay?
— Sim, o Leonardo é gay.
— Você está falando sério?
— Eu inclusive, eu conheci o marido dele ontem.
— Jesus amado.
Depois de ouvir que o tal cliente era gay, passei um braço pela cintura dela e a puxei novamente para perto do meu corpo e depositei um beijo em sua claví