BRUNO
A minha relação com Ester estava ficando a cada dia melhor e o pestinha estava adorando exibir o novo pai para os seus amiguinhos. Ester ficou bem tranquila e enfrentou de cabeça erguida quando começaram os burburinhos.
Era um sábado de manhã quando senti uma movimentação na cama e ao abrir os olhos, me deparei com Caetano deitado entre Ester e eu, se aninhando bem próximo a mãe. Quando percebeu que eu já tinha acordado, ele começou a conversar:
— Tio Bruno.
— O que foi, pequeno?
— Por que você não trouxe a Meia noite para morar aqui com a gente?
— Acho que sua mãe não ia gostar de ter os móveis atrasados por uma gatinha levada.
— Você não quer a Meia noite, mamãe?
— Eu acho que não tem problema da Meia noite vir morar aqui. — Ela deu uma piscadinha para mim.
— Viu, tio Bruno.
— Então o que você acha de ir comigo lá no meu apartamento buscar a gatinha?
— Sim!
Caetano saiu da cama e correu de volta para seu quarto para trocar o pijama por uma roupa adequada. Assim que ficamos s