ESTER
Quando ouvi o barulho do carro entrando na garagem, corri para o andar debaixo e fui recebê-los, meu filho desceu com a gatinha no colo e tinha um largo sorriso estampado no rosto. Bruno também desceu e me puxou para mais perto, unindo nossos lábios.
— Olha mamãe, a gatinha do tio Bruno.
— Ela é muito linda, mas é melhor levá-la para dentro logo antes que resolva fugir.
Caetano foi para dentro de casa enquanto eu fui ajudar Bruno a retirar as malas de dentro do carro. Peguei uma mala menor que estava um pouco menos pesada e a mochila dele e já estava levando para dentro de casa quando Bruno me chamou. Quando me virei, vi que ele segurava uma caixa em formato de coração repleto de rosas vermelhas.
— Nossa Bruno, são tão lindas — aproximei o nariz das flores e inspirei seu perfume. — E são tão cheirosas.
— Você merece, meu amor.
— E tem algum motivo especial para você estar me dando flores?
— Não posso te presentear sem motivo?
— Mas é claro que pode — passei os braços ao redor do