BRUNO
Pela manhã, quando cheguei à empresa, notei que as pessoas, que eu achava que eram meus colegas de trabalho, me olhavam meio atravessado e cochichando entre si. Tinha algo de errado e eu não fazia ideia do que poderia ser. Assim que me sentei na minha estação de trabalho, cutuquei o braço de Kaori.
— Você sabe por que estão todos me olhando com cara de poucos amigos?
— Ainda não está sabendo?
— Sabendo do que?
Ela então pegou o seu celular e abriu um grupo, do qual eu não fazia parte. A imagem que estava na tela, me deixou petrificado. Não era possível. A maldita foto do casamento onde todos os padrinhos se beijavam estava circulando no celular de todos da empresa.
— Você está mesmo junto com a Ester? — Ela perguntou num cochicho.
— Pode me passar essa foto?
— Claro.
Um apito do meu celular indicou o recebimento da mensagem de Kaori, agradeci a ela e, rapidamente fiquei de pé e comecei a me afastar.
— Aonde você vai?
— Vou resolver esse problema agora mesmo.
Fui até a sala de Es