Depois de um longo tempo de risadas e provocações, Samara decidiu que precisava de um respiro — um momento só dela e de Cecília. Ela sabia que, se falasse antes, Leonardo inventaria mil razões para não deixá-la sair, ou pior, acabaria indo junto, com uma caravana de seguranças.
Então, ela se inclinou para beijar o marido com calma, deixando os lábios demorarem nos dele, o que arrancou um suspiro satisfeito de Leonardo.
— Eu vou subir um pouquinho, amor... Vou ver a Cecília — disse, alisando o rosto dele com carinho.
Leonardo assentiu, sem desconfiar de nada, ainda relaxado pelo momento de descontração com os amigos.
— Se precisar de alguma coisa, me chama — ele murmurou, beijando a palma da mão dela antes de soltá-la.
Samara sorriu, mas por dentro já tramava sua pequena fuga. Ela subiu as escadas com leveza e foi direto ao quarto de Cecília. A amiga estava terminando de arrumar a cama quando a viu entrar com um sorriso maroto.
— O que foi? — Cecília perguntou, franzindo a testa.
— Se a