Logo ao amanhecer, Leonardo acordou antes do sol nascer, mas não teve coragem de se afastar de Samara. Ficou ali, deitado ao lado dela, observando cada detalhe do rosto da esposa. O jeito como os cílios longos descansavam sobre as bochechas, a leveza da respiração, e a pequena curva do sorriso que ela sempre tinha enquanto dormia. Ele sorria como um bobo, o peito inflando de amor só de olhar para ela.
Com todo o cuidado, ele se levantou para não acordá-la e pediu que o café da manhã fosse servido no quarto. Frutas frescas, pães, sucos e tudo o que ela gostava. Voltou para a cama e ficou deitado, acariciando a barriga dela, murmurando promessas de amor para o Lorenzon, até que Samara começou a se mexer e abrir os olhos devagar.
— Bom dia, mia anima... — ele sussurrou, a voz carregada de ternura, e começou a beijar o rosto dela com delicadeza, como se quisesse acordá-la com o toque dos lábios. — Eu trouxe café da manhã para minha rainha.
Samara sorriu, ainda meio sonolenta, e puxou o ros