Leonardo estava rodando pela sala como um leão enjaulado. A cada minuto que passava, olhava para o relógio e bufava. 17:45. Faltavam mais de duas horas para ele poder subir para o quarto, e a mente dele já estava uma bagunça pensando no que Samara estava aprontando.
Ele tentou trabalhar. Tentou ler um relatório sobre movimentações financeiras da máfia russa. Tentou até revisar as câmeras de segurança da mansão e que por sinal ele não conseguiu acessar as câmeras do quarto deles estavam tampada com lençol. Mas nada segurava a ansiedade que consumia seu corpo.
Então, ele teve uma ideia.
Pegou o telefone e, sem pensar duas vezes, ligou para seus irmãos de vida.
— O que foi, Leo? — Fellipo atendeu com a voz rouca e música alta de fundo.
— Vem pra mansão. — Leonardo ordenou, seco.
— Agora? Eu tô no camarote da boate com uma loira que...
— Agora, Fellipo. — A voz de Leonardo saiu grave, carregada de comando.
Fellipo bufou, xingou baixo e desligou.
Leonardo já estava discando para Fernando.
—