O café da manhã estava impecavelmente montado no jardim, com a mesa de madeira maciça decorada com flores frescas e pratos cheios de pães, frutas e doces artesanais. A brisa da manhã balançava suavemente as cortinas brancas que cercavam a área, enquanto o sol iluminava tudo com uma luz dourada e acolhedora.
Samara estava radiante, rindo entre uma mordida e outra de croissant, enquanto Fernando e Fellipo já tinham transformado o momento em uma competição de quem comia mais. Cecilia se ocupava servindo o suco para todos, disfarçando o olhar que insistia em cair sobre Fellipo, mesmo que o coração dela ainda estivesse machucado.
Então, Leonardo limpou a boca com o guardanapo, bateu levemente a borda do copo com o garfo para chamar a atenção, e todos instintivamente se calaram — o respeito pelo Dom era quase automático.
Ele olhou para Samara, depois para os amigos, e anunciou com firmeza:
— Decidi que, a partir de hoje, vou trabalhar de casa. Não deixarei mais a Samara sozinha.
O silêncio q