Ficamos em silêncio e o vi com uns livros em mesa, sendo que estava lendo um deles. Conhecia o que estava em suas mãos, fazendo minha garganta praticamente coçar para comentar algo sobre isso. Só que ao notar um colorido fiquei perplexa, era, com toda a certeza, um mangá.
Peguei-o em silêncio e ia virar do lado contrário, todavia percebi de última hora que não podia escancarar meu gosto por esse tipo de leitura.
– É ao contrário Eliana. – riu-se ao me fitar.
Gargalhei de maneira fraca e soltei na mesa de novo.
– Pensei que era revista. – menti.
– É muito melhor que isso. – revidou.
Tem razão!
– Duvido. – murmurei.
A palavra falsa quase não saiu.
Só sei que ficamos conversando de tempos em tempos até o sinal bater. O que me fez realmente sair correndo para anotar o n