Rebecca
O trajeto de volta para São Paulo foi tranquilo, mas exaustivo. Os últimos dias têm sido intensos, emocionalmente desgastantes, e a exaustão me dominou de forma implacável. Eu estava cansada, tanto física quanto emocionalmente, e acabei adormecendo no banco de trás do carro que Aaron providenciou para nos levar do aeroporto até em casa.
A última coisa que lembro é da sensação do carro balançando suavemente enquanto minha cabeça descansava no ombro de Aaron, que segurava minha mão, seus dedos entrelaçados aos meus, como se quisesse garantir que eu estivesse segura, mesmo enquanto dormia.
Quando Aaron me acordou, eu me senti um pouco desorientada, mas logo percebi que estávamos parados em frente a um portão enorme, que se abria lentamente para revelar uma mansão imponente. Meus olhos se arregalaram, e eu me sentei rapidamente, tentando processar o que estava vendo.
— Por que estamos aqui? — perguntei, minha voz ainda um pouco grogue do sono.
Aaron inspirou profundamente antes