Um brilho frio atravessou os olhos de Pitter.
— Não há pressa.
Pietro coçou o queixo, pensativo.
— Verdade… temos o trunfo em mãos. Deixe-a se afundar um pouco mais. Vai ser bem mais divertido quando chegar a hora.
Pitter não deu espaço para brincadeiras.
— Prepare um contrato para Amara.
Os olhos de Pietro se acenderam de imediato.
— Um contrato? Mano, você vai mesmo levar a minha cunhada para a nossa principal empresa de cinema?
Pitter não respondeu de forma direta, apenas completou:
— Quero também os perfis de todos os gerentes da agência.
— Entendi! — Pietro riu, irônico. — Você mesmo vai escolher o gerente dela? Nossa… se você me tratasse com 0,001% da consideração que tem pela Amara, eu já seria feliz!
Pitter estendeu a mão na direção dele. Pietro recuou, assustado.
— O que foi? O que eu disse agora?
Mas, ao invés de repreendê-lo, Pitter apenas pousou a mão sobre sua nuca e deu um leve tapinha.
O gesto deixou Pietro completamente sem reação. As orelhas queimaram de vergonha